Informações de Eclipse solar de 2025 ocorre neste sábado. Saiba onde ele será visível
Eclipse solar de 2025 ocorre neste sábado. Saiba onde ele será visível
Fenômeno será observado em partes do mundo, incluindo região do Brasil, mas com visibilidade mínima
O primeiro eclipse solar de 2025 acontece neste sábado (29/3), a partir das 5h50 (horário de Brasília). O fenômeno será visível em diferentes partes do globo, como América do Norte, Europa, África e no norte da Ásia. O ápice do eclipse parcial ocorrerá às 7h59.
No Brasil, apenas uma pequena área do extremo norte do Amapá terá chance de acompanhar o evento, ainda que de forma quase imperceptível. No território brasileiro, a Lua cobrirá apenas 0,14% do disco solar, porcentagem tão baixa que o eclipse passará despercebido sem instrumentos adequados.
Em nenhum lugar do mundo, porém, haverá um eclipse solar total, quando se observa apenas uma coroa de fogo ao redor da lua e o sol é bloqueado totalmente. O próximo eclipse total será apenas em fevereiro de 2027, que será visível no sul da África.
O que é um eclipse?
Durante o fenômeno, a lua bloqueia parcialmente os raios solares, projetando uma sombra sobre a Terra. Desta vez, a região central da sombra não atingirá o planeta, impossibilitando a observação de um eclipse total.
Eclipses totais do Sol ocorrem a cada 18 meses em algum ponto do planeta. No entanto, para um local específico, o intervalo médio entre cada fenômeno é de 375 anos. Isso transforma cada ocorrência em um momento único, muitas vezes registrado não apenas pela observação, mas também por imagens que marcam a história.
Cuidados na observação
Embora o eclipse deste sábado tenha visibilidade limitada no Brasil, ele reforça o fascínio por eventos astronômicos. Para especialistas, é uma oportunidade de lembrar a importância da ciência e dos cuidados necessários ao acompanhar esses espetáculos celestes.
Observar o Sol sem proteção adequada pode causar danos irreversíveis à visão. “Em hipótese alguma olhe diretamente para o Sol sem proteção adequada. Óculos escuros comuns, chapas de raio-X ou filtros improvisados não oferecem proteção suficiente”, alertou a astrônoma Josina Oliveira, do Observatório Nacional, em entrevista anterior ao Metrópoles. O recomendado é usar filtros solares certificados ou vidro de soldador com índice 14.