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Em casa, Mayke troca a Europa por sonho de chegar à Seleção e se aposentar no Palmeiras
Lateral assinou renovação e pode completar nove anos no Verdão. Com 11 títulos conquistados, ele diz se inspirar no amigo Dudu, maior campeão da história junto de Ademir da Guia
Mayke acertou na última sexta-feira a renovação de seu contrato com o Palmeiras até o fim de 2025. O lateral-direito vai bater nove temporadas com a camisa do Verdão e aos 31 anos não fala em jogar na Europa como grande sonho. Ele se diz em casa no Verdão, quer chegar na seleção brasileira e até se aposentar no clube.
– O meu pensamento desde novo era de jogar em poucos clubes e até aqui joguei em dois (Cruzeiro e Palmeiras). Quando era mais novo, pensava mais em Europa. Mas tenho 31 anos, cheguei no Palmeiras, um clube que me abraçou de tal maneira, minha família gostou muito de São Paulo – contou, ao ge.
– Penso em chegar na seleção pelo Palmeiras e se for possível aposentar aqui, fazer mais história no Palmeiras. Primeiro pensar aqui e depois seleção. Europa acho mais difícil. Se chegar uma oportunidade, todo jogador sonha. Mas meu pensamento agora é Palmeiras – completou.
Desde 2017 no Verdão, Mayke tem 259 jogos e 11 títulos: duas Libertadores, três Brasileiros, três Paulistas, uma Copa do Brasil, uma Supercopa e uma Recopa Sul-Americana.
Junto de Weverton, Gustavo Gómez, Marcos Rocha, Lima e Waldemar Fiúme, o camisa 12 está na segunda posição do ranking de maiores campeões da história. Apenas Ademir da Guia, Junqueira e Dudu tem mais, com 12 cada um.
O camisa 7 é um dos melhores amigos de Mayke no Palmeiras e visto como um exemplo. Desde 2015 vinculado ao clube, o atacante costuma ter conversas com o lateral sobre os feitos que eles têm atingido com uma longevidade rara no futebol brasileiro.
– Desde que cheguei aqui criei uma amizade muito grande com o Dudu e a família, também. Somos irmãos mesmo. Eu me espelho muito, um ídolo para mim e todos os torcedores. A gente às vezes conversa sobre, mas não temos dimensão de tão grande a história que estamos construindo juntos e que vamos deixar no Palmeiras – ponderou.
– É um legado que vai ficar depois que sairmos. Lá na frente, meus filhos, meus netos vão poder ver a história que o pai construiu com todos os companheiros.
A temporada de 2023 foi a com melhores números para Mayke, com mais jogos (58) e mais participações para gol (dez, com dois marcados e oito assistências).
Com Abel Ferreira, ele não joga apenas como lateral e faz também a ponta. O técnico já o avisou que manterá esta ideia em 2024.
– É importante fazer mais de uma função. Ajudo não só o Abel, mas toda a equipe. Eu procuro dar meu melhor, entrar em campo e fazer o que mais faço, que é correr (risos). Às vezes não dá na técnica e vai na raça.
– Aqui tem muitos jogadores com muito tempo de clube, nos conhecemos muito bem e fica mais fácil. O professor Abel até faz um trabalhinho em que todos passam por todas as funções, só goleiro que não (risos). Todo mundo faz um pouco. Um ajuda o outro para dar certo no fim para conseguir chegar nos objetivos – completou.
Na estreia do Paulistão, contra o Novorizontino, Abel escalou o Palmeiras com Marcos Rocha mais preso na defesa, e Mayke como um ala. Ele deve repetir a estratégia nesta quarta-feira, quando o Verdão recebe a Inter de Limeira, às 21h35 (de Brasília), no Allianz Parque, pela segunda rodada do Estadual.