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Com Tiago Nunes, Botafogo terá técnico menos centralizador no sistema do futebol
Luís Castro e Bruno Lage, antecessores, tinham influência sobre treinos abertos e categorias de base
Tiago Nunes, treinador que assumirá o Botafogo a partir da reta final da temporada com contrato até 2024, traz um perfil diferente da SAF: um comandante menos centralizador no organograma do futebol.
Luís Castro e Bruno Lage, antecessores no cargo, tinham funções que influenciavam o dia a dia do Botafogo. Além de treinar, ambos, por exemplo, davam o tom de dentro para fora de quando algum treino poderia ser aberto para a imprensa, por exemplo.
O primeiro, além disso, também tinha dedo nas categorias de base. Tanto que foi por indicação de Castro que o Botafogo contratou João Paulo Costa, atual coordenador metodológico dos times inferiores. Bruno Lage, por ter um contrato de tempo curto - o vínculo terminaria em dezembro, caso tivesse sido cumprido -, não chegou a ter tanta influência assim nas camadas mais jovens.
Isso veio porque John Textor, responsável por escolher e contratar os dois portugueses, buscou esse treinador que "controlasse" o clube de dentro para fora. Com Tiago Nunes, a relação foi diferente: o nome do comandante partiu do Departamento de Futebol, liderado por André Mazzuco e Alessandro Brito - o norte-americano concordou com a escolha.
O papel de Tiago Nunes será treinar o time. O treinador, até de maneira natural, terá relação com as categorias de base e olhará para os garotos que por ventura se destaquem no time sub-20, mas o perfil será menos centralizador, focado apenas dentro de campo. Fora das quatro linhas, as decisões partirão do Departamento de Futebol.
Apesar de não ter sido anunciado oficialmente, a contratação de Tiago Nunes está sacramentada. O técnico era o nome principal do Botafogo para 2024, mas o acordo foi adiantado pelas partes na busca do título do Campeonato Brasileiro desta temporada.