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Após teste em 2015, Rodrigo Ferreira retorna ao Santos como reforço: "Uma enorme felicidade"
Lateral-direito estreou no sábado, contra o Paysandu, e foi apresentado nesta segunda
O Santos apresentou, nesta segunda-feira, o lateral-direito Rodrigo Ferreira. O jogador firmou contrato por duas temporadas, com opção de renovação por mais um ano. Ele foi apresentado com a camisa número 29 ao lado do ex-lateral Índio, que defendeu o clube na década de 90.
Essa passagem é uma espécie de "retorno" do lateral ao Santos. Logo quando foi anunciado pelo clube, os torcedores encontraram uma foto do jogador nas redes sociais com a camisa do Peixe no CT Rei Pelé e desejaram uma boa volta a Rodrigo Ferreira. Ele explicou a "primeira passagem" pela equipe e falou sobre a emoção de vestir a camisa santista.
– Essa minha passagem foi no sub-23 em 2015. Atuava no Taboão da Serra e vim para fazer uma avaliação no Santos. Não fiquei porque o treinador do time que eu estava foi para outro clube e pediu para que eu trabalhasse com ele. Optei por ir lá por ser um time profissional já. Esse retorno é uma enorme felicidade. Já profissional, mais maduro. Um convite do Santos não tem como se negar pela grandeza e a história do clube.
O lateral-direito de 29 anos também comentou sobre as principais características em campo e acredita que o estilo de jogo do Santos, com DNA ofensivo, combina com sua forma de atuar.
– Me considero um lateral muito equilibrado, bom na arte defensiva e ofensivo no momento que é necessário. Sabendo do DNA ofensivo do Santos, a gente tem que participar bastante da parte ofensiva. Isso vai da forma com que o jogo pede. Mas hoje me denomino como um lateral muito equilibrado.
Apesar de ser apresentado somente nesta segunda, Rodrigo Ferreira já vinha treinando com o elenco há mais de um mês e fez a estreia pelo Peixe no último sábado, na vitória sobre o Paysandu, pela estreia na Série B do Brasileirão.
Curiosamente, o jogador não atuou pelo lado direito, mas de maneira improvisada pelo lado esquerdo. Para ele, o importante não é o lado em que jogar, mas poder auxiliar o Santos na campanha para voltar à elite do futebol brasileiro.
– Motivo de muita honra e alegria. Ser grato por estar vestindo essa camisa gigantesca do futebol mundial. Poder jogar com essa camisa é independente da posição. Mesmo sabendo que minha posição de origem é lateral-direito, estou à disposição do professor e do grupo para ser útil seja na lateral-direita ou esquerda. Desde que seja utilizado para poder fortalecer o grupo ainda mais nesse retorno nosso a Série A, sabendo das dificuldades para recolocar o Santos no lugar de onde não deveria ter saído.
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Rodrigo Ferreira:
Adaptação ao estilo de Fábio Carille
– Eu vim de um clube que tem essa característica de jogo (de posse de bola). É filosofia do clube. Mas aqui estou para evoluir e me adequar ao elenco e estilo de jogo do professor Carille. Este tempo de adaptação foi muito útil para mim nesse aspecto para entender mais rápido possível o que professor pede em campo e o que a camisa do Santos espera de nós atletas.
Negociação com o Santos
– Para falar a verdade eu soube dois ou três dias antes do convite do Santos. Não pensei duas vezes. Claro que tinha contrato em vigência, questões burocráticas a serem resolvidas. Mas, da minha parte, o sim foi de primeira. Fiquei muito honrado e feliz pela oportunidade. Em poder estrear e buscar o objetivo do Santos que é o acesso.
Passagem pelo Grêmio
– Tive a oportunidade de vestir a camisa do Grêmio numa situação bem parecida com a do Santos. Um momento pós-queda. É difícil essa reconstrução. O torcedor está mais chateado, mais magoado. Então, você pega momentos difíceis. Para mim, falando particularmente de performance, foi muito bom no Grêmio. Joguei mais de 90% das partidas da Série B como titular. Hoje, no Santos, eu também quero ter esse número de participações. Quero ser importante independente da condição que esteja. Esse é o objetivo. E primeiro, o objetivo do clube, que é o acesso. A não continuação no Grêmio se deu por conta de uma lesão que tive no (ligamento) cruzado do joelho direito nas últimas semanas de campeonato. Fiz a minha recuperação e voltei ao meu clube de origem, que era o Mirassol, no meio do ano passado.