Informações de Análise: Atlético-MG vive dia de decepção na Arena MRV com derrota em baixa intensidade
Análise: Atlético-MG vive dia de decepção na Arena MRV com derrota em baixa intensidade
Galo terá 10 dias de descanso e treino para recuperar pontos fora de casa, contra o Palmeiras
O Atlético-MG acumulava quatro vitórias nos últimos cinco jogos. Vinha de triunfo sobre o Internacional por 2 a 0 no Beira-Rio. Naturalmente, havia uma grande empolgação na torcida, que retornou à Arena MRV. Mas os quase 40 mil atleticanos deixaram a nova casa com sabor inédito de decepção. Uma derrota de virada para o lanterna Coritiba, que dá um sinal de alerta para a postura do time.
Era a maior oportunidade do Galo em retornar ao G-6, zona de classificação à Libertadores. Para tanto, o gol de Hulk aos 12 minutos do segundo tempo, seria suficiente. Desde que, claro, Everson seguisse sem levar gols. Não aconteceu. Aos 45 minutos do segundo tempo, Slimani fez o gol da virada. "Balde de água fria", disse Everson.
O Atlético caiu para nono lugar. Não é o pior cenário já enfrentado pelo time. Há campo para nova recuperação e conseguir a não somente sonhada, mas imprescindível vaga na principal competição de clubes da Conmebol. Porém, o desempenho precisa melhorar. Até mesmo diante do Inter, quando venceu, o Galo teve um 1º tempo bem ruim.
Aconteceu de novo na Arena MRV, em cenário diferente. Contra o Colorado, o Galo foi dominado. Diante do Coritiba, era um time em ascensão contra o então lanterna da Série A, que tinha apenas uma vitória fora de casa. Muita dificuldade de tabelar, criar chances, acertar passes. A equipe parecia desencaixada: "Ac
Felipão foi obrigado a modificar o time. Rodrigo Battaglia e Pedrinho sofreram lesões de véspera. Ele escolheu Alan Franco (convocado recentemente pela seleção do Equador) e Igor Gomes como substitutos. Na defesa, a linha se segurava bem, ainda que Arana não tenha feito um bom jogo. No ataque, entretanto, Pavón tomava muitas decisões erradas, Paulinho ficou isolado e pouco apareceu, e Hulk foi bem marcado.
O gol do Atlético saiu de um belo cruzamento de Mariano para o próprio camisa 7, que conseguiu a finalização de cabeça posicionando bem o corpo para uma bola que veio em cima dele. Acabou sendo pouco. Não houve outra grande chance para fazer a torcida se exaltar.
Inclusive, fica um alerta já repetitivo: a vibração do torcedor do Galo, que começa atrás do gol sul - onde ficam as organizadas, não tem ato contínuo para produzir cânticos uníssonos. O esperado caldeirão na Arena MRV ainda pode ser bem mais efetivo.
São essas ironias da bola que travou o Atlético no domingo à noite. O time que venceu o líder Botafogo na Arena MRV, perdeu para o segundo pior time da competição. Agora, a recuperação precisa ser diante do sempre forte Palmeiras, no Allianz Parque.
O jogo é daqui 11 dias. Tempo de descanso e ajustes, para um time que, mesmo com limitações de número peças de qualidade no ataque (só Alan Kardec, entre os atacantes, estava no banco) poder criar mais.