Informações de Estudante lucra vendendo peças e esculturas de madeira inspiradas em personagens da ficção
Estudante lucra vendendo peças e esculturas de madeira inspiradas em personagens da ficção
Artista e marceneiro de Capão Bonito (SP) cria peças inspiradas em jogos, séries, filmes e animações, principalmente com madeira e massa moldáveis.
Envolvido em diversos projetos da cultura pop e de ficção fantástica, um estudante e marceneiro de Capão Bonito (SP) lucra com a criação de peças em madeira para fãs de videogames, filmes, séries e animações.
O artista João Vitor Oliveira, de 28 anos, sempre sentiu afinidade pelo universo geek. As artes, baseadas em gostos particulares e ideias dos clientes, servem como uma renda extra para o estudante que tem a liberdade de explorar a imaginação.
"Eu trabalho com entalhe em madeira, escultura em biscuit, conheço um pouco de ferraria, pintura. O que for necessário usar pra construir a peça. [...] O tanto que gosto disso [cultura geek] gera uma habilidade de imaginação", conta João.
os clientes para obter melhores resultados.
"Aceito encomendas das mais variadas. De moldura pra foto do gato a armário com formato de caixão", comenta o marceneiro.
Madeira como matéria-prima
Durante a faculdade, João Vitor aprendeu sobre anatomia da madeira, disciplina que o ajudou no manuseio das peças artísticas, principalmente para aprimorar entalhes e acabamentos no material.
João reaproveita retalhos da marcenaria onde trabalha para compor as peças, buscando aproveitar ao máximo a beleza da madeira, que é a matéria-prima usada pelo artista. Ele também usa massa biscuit ou porcelana fria.
O tempo de finalização das peças pode variar e não é frequentemente cronometrado pelo artista. Ele se dedica às artes quando em intervalos entre o trabalho e a faculdade.
"O Demogorgon [criatura fictícia da série 'Stranger Things'] saindo da jaula. Eu me surpreendo, em ter feito em uma semana", conta João
Trabalhar apenas com arte
A produção de peças em madeira se tornou algo além do que apenas uma renda extra. João aceita pedidos priorizando o desafio da confecção, mas sonha em tornar deste trabalho sua única profissão.
No futuro, o artesão espera poder trabalhar ou pelo menos estar presente em produções que envolvem estes cenários de mundos fantasiosos.
"Isso [trabalho artístico] vem como pagamento menos relevante, só de fazer alguma coisa diferente, que eu não vi em lugar nenhum, é imensamente satisfatório. Depois apresentar para as pessoas e alguém se interessar e quiser pagar por aquilo, é muito bom", finaliza o artista.
